Natureza maravilhosa: a borboleta que parece uma folha seca para escapar de seus predadores

O Kallima Inachus representa um dos melhores exemplos de mimetismo animal presente na natureza. É um espécime de borboleta cuja aparência é decididamente original e enganosa, pois se assemelha a uma folha seca. Na realidade é uma pequena borboleta que ocupa um habitat muito vasto, da Índia ao Japão, do sul da China à Tailândia. Alguns espécimes também foram avistados no Vietnã e no Paquistão. É conhecida, não por acaso, com o nome de borboleta de folha morta.

Vive no mato e ao longo de riachos. Ela é atraída pela seiva das árvores, poças de lama e pelas frutas maduras que come.

Sua extraordinária habilidade de camuflagem é especialmente útil quando ela se sente ameaçada ou em perigo. Se perseguido por um pássaro, ele começará a voar erraticamente, simulando uma folha caindo de uma árvore.

Misturando-se à folhagem, permanece imóvel com os olhos fechados para escapar do ataque do pássaro. Nesta posição, a borboleta parece uma verdadeira folha seca, com veios escuros na superfície que lembram os típicos das folhas. Ao fechar as asas, também são visíveis padrões irregulares e várias estrias de bege, marrom, preto e amarelo. Existem também manchas claras e manchas escuras que se assemelham a bolores e líquenes que às vezes aparecem na superfície de folhas tropicais murchas.

Um esporão na asa posterior dá a impressão de ser um talo de folha.

Outra característica é a presença de uma faixa lateral escura e algumas faixas oblíquas mais estreitas simulando respectivamente as nervuras centrais e laterais da folha.

É, portanto, um exemplar extraordinário que, no entanto, produz apenas duas gerações por ano: uma durante a estação chuvosa , outra durante a estação seca .

Os espécimes nascidos durante a estação chuvosa são menores e mais coloridos. Em geral, as espécies femininas são ligeiramente maiores que as masculinas.

Normalmente, a borboleta Kallima Inachtus vive em altitudes abaixo de 1800 metros.

No entanto, os pesquisadores descobriram sua presença mesmo a 2.800 metros de altura em regiões montanhosas caracterizadas por fortes chuvas.

Durante o dia, esses espécimes adoram se aquecer no traqui, na folhagem com as asas entreabertas. Eles permanecem alertas para que, se assustados, possam se camuflar com facilidade e rapidez, escapando até dos predadores mais temíveis.