Setor da aviação quer zerar suas emissões líquidas de CO2 até 2050
Incentivados pela ICAO, agência da ONU especializada em Aviação Civil, os 119 Estados-Membros das Nações Unidas se preparam para definir uma “nova e ambiciosa meta de redução de emissões de CO2” no setor.
Baseados nos resultados de um estudo de viabilidade encomendado pela própria ICAO, os países devem assumir na próxima Assembleia Geral da agência, que acontece em setembro, a meta de zerar 100% de suas emissões líquidas de CO2 até o ano de 2050.
Isso significa que o setor atuará para retirar da atmosfera a mesma quantidade de CO2 que emite por meio de suas atividades, a fim de garantir o que especialistas chamam de neutralidade climática.
O primeiro passo é adotar medidas para reduzir ao máximo suas emissões e então pensar ações de compensação para o CO2 que continuará sendo emitido por meio das atividades do setor, a partir de iniciativas como restauração de florestas e aplicação de tecnologias de captura e armazenamento direto do ar, chamadas de DACs.
Na França, a Airbus, uma das maiores fabricantes de aeronaves do país, já está se movimentando para acompanhar o setor e, além de colocar o maior avião comercial do mundo para voar com combustível sustentável feito 100% a base de óleo usado, comprometeu-se a até 2035 colocar no ar a primeira aeronave de zero emissão do planeta.
Foto: Reprodução/ONU News/Unsplash/Lucas Davies
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