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BOTICÁRIO TRANSFORMA PLÁSTICO EM ESPAÇOS EDUCATIVOS

BOTICÁRIO TRANSFORMA PLÁSTICO EM ESPAÇOS EDUCATIVOS
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Loja do Boti Recicla em São Paulo, 2019. Foto: Divulgação.

Gigante do ramo dos cosméticos, o Grupo Boticário apresentou recentemente sua mais nova iniciativa de sustentabilidade, que consiste em construir espaços pedagógicos nas escolas públicas do país com plástico reciclado.

A ação inclui um compromisso assumido pela empresa de promover a educação e a conscientização ambiental entre as novas gerações e para divulgar a novidade, a marca lançou um comercial com uma trilha sonora produzida exclusivamente de instrumentos musicais 100% reciclados.

Desde 2006, a companhia possui um programa de logística reversa chamado Boti Recicla, com cerca de quatro mil pontos espalhados em 1.750 municípios brasileiros. Com o resíduo plástico arrecadado pelo projeto, a marca abriu no ano passado uma loja sustentável no Parque Ibirapuera feita do material.

Agora, O Boticário pretende expandir a ideia e utilizar as embalagens plásticas descartadas para construir também espaços educacionais em escolas públicas pelo Brasil.

O Instituto, por meio de uma pesquisa, irá identificar junto às instituições quais são as carências de equipamentos. Com esse diagnóstico, a empresa poderá direcionar corretamente para qual espaço eles serão destinados: biblioteca, laboratório ou sala de artes, por exemplo.

A ideia é beneficiar 15 escolas pelo país com o projeto, que segue a mesma tecnologia utilizada nas lojas sustentáveis, com espaços de 30m² feitos de 2.2 toneladas de plástico reciclado. As escolas já receberão todo o espaço pronto, inclusive a mobília interna, que também será feita de materiais sustentáveis.

IMPACTO AMBIENTAL DO LIXO PLÁSTICO

Milhões de animais são mortos em função do impacto do lixo plástico no meio ambiente todos os anos. Quase 700 espécies, incluindo muitas ameaçadas de extinção, são conhecidas por serem diretamente afetadas pela poluição plástica. Já foram encontrados resíduos plásticos no sistema digestivo de praticamente todas as espécies de aves marinhas.

A maioria das mortes dos animais é causada por inanição. Focas, baleias, tartarugas e outros animais acabam estrangulados por equipamentos de pesca industrial abandonados ou em anéis plásticos descartados incorretamente.

Microplásticos foram encontrados em mais de cem espécies aquáticas, incluindo peixes, camarões e mexilhões destinados ao consumo humano. Em muitos casos, esses pequenos pedaços são expelidos sem consequências pelo sistema digestivo. Mas se descobriu que eles podem obstruir o trato digestivo, perfurar órgãos e levar pessoas à morte.

Os resíduos plásticos também são consumidos pelos animais terrestres, incluindo elefantes, hienas, zebras, tigres, camelos, cabeças de gado, entre outros grandes mamíferos.

Testes confirmaram danos ao fígado de algumas espécies e alterações nos sistemas reprodutivos de outras.

Uma nova pesquisa mostrou que os alevinos comem nanofibras plásticas já nos seus primeiros dias de vida, levantando novas questões sobre os impactos do lixo plástico nas populações de peixes.

Fonte: Recicla Sampa

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Trajano Xavier

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