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Árvore morta “renasce” como biblioteca comunitária

Árvore morta “renasce” como biblioteca comunitária
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Um toco de árvore de 110 anos virou um espaço de leitura compartilhado nas mãos Sharalee Armitage Howard, de Idaho, nos Estados Unidos. Mãe, artista e funcionária da biblioteca pública da cidade de Coeur d’Alene, Sharalee deu nova vida à espécie morta.

Em sua “árvore-biblioteca”, os vizinhos podem pegar um livro e deixar outro. Ou podem simplesmente pegar um exemplar emprestado sem a exigência de documentos ou data de devolução.

As chamadas “Free Library” se propagaram na última década. Uma busca rápida traz modelos inspiradores de pequenas bibliotecas criadas em caixas de correio e caixinhas de madeira improvisadas. A solução da bibliotecária Sharalee não fica atrás. Tanto que entre o final de 2018 e início de 2019, imagens de sua livraria na árvore tomaram conta da internet. Mídia local e internacional, compartilharam. Agora, a história vem novamente à tona, como uma daquelas notícias antigas de alto poder viral. E trazemos no CicloVivo também, sobretudo, pelo seu potencial inspirador.

A biblioteca na toca é digna de um conto de fadas. O leitor é conduzido por uma escadinha de pedras que leva à seção de livros protegidos por uma porta de vidro. Por dentro, a iluminação cria uma atmosfera aconchegante assim como a lâmpada no exterior. A livraria é “coberta” com telhado inclinado e emoldurada com livros em miniatura, que dão o toque final.

Em 2020, Sharalee anunciou em seu perfil pessoal do Facebook que estava colocando sua casa à venda. Exatamente a residência atrás da livraria. De todo modo, o projeto está listado na organização sem fins lucrativos “Little Free Library”, que registra experiências de bibliotecas comunitárias ao redor do mundo. Imagens do street view, de setembro de 2021, mostram que a inusitada biblioteca segue em funcionamento:

Árvore morta

Até as árvores mortas podem abrigar outras formas de vida, como é o caso das aves que fazem seus ninhos em pequenas cavidades. Entretanto, às vezes não tem jeito. É preciso cortá-la quando há risco de queda e consequente acidente. Nestas horas, há algo que pode ser aproveitado? Os resíduos de poda e/ou remoção das árvores, como galhos e folhas, podem ser triturados e aplicados no processo de compostagem – o que, aliás, muitas prefeituras já fazem. Agora, se no seu quintal restou apenas um toco de árvore, que tal se inspirar na atitude da bibliotecária? Você pode começar conhecendo o mapa das Bibliotecas do Brasil.

Por Ciclovivo

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Trajano Xavier

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