Pesquisadores atualizaram informações sobre a diversidade da fauna marinha e de água doce do país a partir de análises em bancos de dados, livros e relatórios
Liderada por Yury Dyldin, um cientista da Universidade Estatal de Tomsk, na Rússia, uma equipe de cientistas identificou mais de 300 espécies de peixes não registradas anteriormente. O estudo abrange dados de animais de água doce e espécies marinhas da Federação Russa e regiões adjacentes e foi divulgado no Repositório de Informações e Pesquisas da Universidade de Quioto, do Japão.
Geralmente, os dados sobre essa biodiversidade são baseados em estudos antigos com pequenos acréscimos, o que resulta em informações errôneas sobre a ictiofauna (diversidade de peixes) russa. Para atualizá-los, os especialistas analisaram livros, publicações, dissertações e relatórios de bancos de dados de mais de 200 anos. Eles também consideraram os registros de 15 organizações científicas de Canadá, Japão, Rússia, Estados Unidos e Reino Unido.
Como resultado, os pesquisadores descobriram que diferentes espécies têm migrado para águas russas.
“Até recentemente, a composição da ictiofauna fresca e salobra da Rússia incluía de 351 a 486 espécies”, disse, em nota, Dyldin. “Nossos estudos mostraram que seu número é quase o dobro e inclui 791 espécies”.
A Rússia, devido ao seu tamanho e grande número de cursos de água, é um reservatório natural para a preservação de populações selvagens de várias espécies de peixes. Certamente, alguns deles exigem medidas de proteção mas, segundo os pesquisadores, em comparação com muitos outros lugares, o país parece estar em vantagem.
Fonte: Revista Galileu