A vila residencial de 19 casas foi projetada para fornecer um novo modelo de moradia comunitária sustentável
A quantidade de pessoas que querem fugir de centros urbanos aumentou fortemente. Porém, todo este êxodo para as pequenas cidades em áreas rurais mostram a necessidade de repensar a expansão dessas áreas. Pensando nisso, o arquiteto Valentino Gareri desenvolveu o projeto Sunflower (girassol, em português), uma vila residencial de 19 casas projetadas para fornecer um novo modelo de vila comunitária sustentável.
As casas da vila Sunflower são térreas e impressas em 3D em um processo que influencia a forma final de cada casa. O processo de construção, muitas vezes um desperdício e consumo de recursos, é simplificado neste projeto com uma máquina de impressão de concreto estacionada no centro do condomínio. A enorme máquina permanece em um lugar durante todo o processo de construção, imprimindo uma casa e depois girando para o próximo lote para imprimir a casa vizinha. Desta forma, a máquina pode imprimir todas as 19 casas com impacto mínimo no local.
Inspiração na natureza
Como um girassol, a disposição das casas segue o círculo do sol, onde os lotes e as casas se distribuem radialmente em torno de uma área comum central. Os telhados fotovoltaicos são moldados e inclinados para receber energia limpa do sol, como um girassol faz na natureza todos os dias.
Os painéis fotovoltaicos são alocados apenas nas coberturas com melhor exposição solar, a energia acumulada é compartilhada com toda a vila e as fachadas são tratadas de forma a obter o melhor desempenho de acordo com a orientação solar.
Recursos sustentáveis
A captação da energia solar torna cada casa autossustentável, coletando o suficiente para alimentar sistemas de aquecimento de piso, ar condicionado e carregadores de carros elétricos. A água da chuva captada do telhado é desviada para um tanque de armazenamento e posteriormente usada para banheiros e irrigação. As janelas oferecem vistas da paisagem circundante, bem como luz natural e ventilação para eficiência energética.
A configuração urbana circular representa uma forma mais sustentável de conectar as moradias, reduzindo a quantidade de vias necessárias e a dependência de carros.
A combinação de mais aldeias forma uma nova configuração urbana multicêntrica e um novo modelo de cidade do futuro, caracterizado por um forte senso de comunidade.
“A cidade do futuro deve ser imaginada como uma nova Cidade Jardim 2.0, que promove o retorno à natureza, reduz a necessidade de carros e facilita a sensação de convivência”, diz o arquiteto Valentim Gareri.
A combinação de mais aldeias forma uma nova configuração urbana multicêntrica e um novo modelo de cidade do futuro, caracterizado por um forte senso de comunidade. “A cidade do futuro deve ser imaginada como uma nova Cidade Jardim 2.0, que promove o retorno à natureza, reduz a necessidade de carros e facilita a sensação de convivência”, diz o arquiteto Valentim Gareri.
Fonte: CicloVivo