Lélia Wanick Salgado, curadora e cenógrafa de “Amazônia”, diz no texto de apresentação da mostra que “quis criar um ambiente em que o visitante se sentisse dentro da floresta, imerso em sua exuberante vegetação e no cotidiano de suas populações locais”. A trilha sonora, assinada pelo músico francês Jean-Michel Jarre, é inspirada nos sons da maior floresta tropical do planeta, como a água correndo, o canto dos pássaros, o vento nas folhas. A exposição apresenta ainda vídeos e mapas que chamam a atenção para a dimensão do mais importante bioma brasileiro, que ocupa quase 50% do território do país. A produção do projeto “Amazônia” durou sete anos e teve o apoio do Instituto Socioambiental (Isa), que colaborou desde a execução dos mapas até o contato com líderes indígenas e as expedições.
A Amazônia vista por Sebastião Salgado
- By: Trajano Xavier
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Xamã Yanomami em ritual durante a subida para o Pico da Neblina, na Amazônia (Foto Sebastião Salgado / 2014)
Rios voadores. Povos ameaçados. Árvores exuberantes. A exposição “Amazônia” de Sebastião Salgado é uma extraordinária aula de educação ambiental. Com cerca de 200 fotografias em preto e branco, a maioria ampliada em grandes formatos, a mostra já esteve em Paris, Roma e Londres. Agora pode ser vista no Sesc Pompeia, em São Paulo. No segundo semestre entra em cartaz no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. No Amanhã, a exposição de um dos maiores fotógrafos brasileiros dará continuidade à mostra atual sobre a Amazônia, a “Fruturos: tempos amazônicos”. Regeneração é a palavra-chave das duas exposições.
Fonte: Portal Colabora
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