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Cinco novas espécies de Chilomys

Cinco novas espécies de Chilomys
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Graças ao trabalho feito por um grupo internacional de pesquisadores em onze anos de trabalho de campo em diferentes regiões dos Andes equatorianos estudando a fauna das florestas montanhosas, cinco novas espécies do gênero Chilomys, de camundongos, foram descritas.

Chilomys georgeledecii sp. nov.
Chilomys georgeledecii sp. nov. © J. Brito. DOI: 10.7717/peerj.13211/fig-11

Anteriormente registrada apenas como uma única espécie (Chilomys instans), pelo menos cinco novas espécies foram adicionadas ao gênero de roedores andinos morfologicamente distintos e com especializações únicas.

Estas, que até então eram completamente desconhecidas da ciência, vivem em altitudes entre 1.200 e 4.050 metros. Os nomes escolhidos para as novas espécies de camundongos homenageiam personalidades importantes.

Chilomys

“Usando métodos abrangentes, conseguimos provar que a espécie anteriormente chamada de Chilomys instans no Equador é de fato um complexo que compreende pelo menos cinco novas espécies”, explica a Dra. Claudia Koch, curadora do LIB, Museu Koenig Bonn.

Chilomys percequilloi
Chilomys percequilloi (holótipo), macho adulto da Cordillera de Kutukú, Morona Santiago, Equador. © J. Brito. DOI: 10.7717/peerj.13211/fig-16

A publicação feita na revista científica Zoological Science em abril de 2022 é apoiada em estudos genéticos, além de análises morfométricas e reconstruções tridimensionais do crânio feitas por meio de imagens de tomografia computadorizada.

Eis as espécies recém-descritas:

Rato-do-presidente

  • Chilomys carapazi sp. nov.
  • Chilomys georgeledecii sp. nov.
  • Chilomys neisi sp. nov.
  • Chilomys percequilloi sp. nov.
  • Chilomys weksleri sp. nov.

O grupo de especialistas envolvidos na descoberta inclui Jorge Brito (INABIO – Instituto Nacional de Biodiversidad, Quito), Nicolás Tinoco (PUCE – Pontificia Universidad Católica del Ecuador, Quito), Miguel Pinto (Charles Darwin Foundation, Galápagos), Rubí García ( INABIO), Claudia Koch (LIB, Leibniz Institute for the Analysis of Biodiversity Change, Bonn), Vincent Fernandez (NHM – Natural History Museum, Londres), Santiago Burneo (PUCE) e Ulyses Pardiñas (IDEAus-CONICET – Instituto de Diversidad y Evolución Austral, Puerto Madryn).

Fontes e referências:
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Trajano Xavier

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