Economia do mar: 10% da poluição marinha provém de “marés negras”
Englobando atividades tradicionais como a pesca, extração de petróleo, transporte de carga ou turismo, assim como atividades emergentes como as energias renováveis, biotecnologia marinha ou segurança e vigilância, o oceano permite o desenvolvimento económico em diferentes níveis, representando em Portugal 5,1% do Produto Interno Bruto gerado em 2021.
No entanto, ainda há um caminho a percorrer para tornar a economia do mar mais sustentável e proteger, assim, este ecossistema, espécies
marinhas e saúde pública. A nível mundial, plásticos, hidrocarbonetos, químicos e materiais de pesca são alguns dos elementos que mais poluem os oceanos,
Perante este cenário, a Eco-Oil, empresa líder no tratamento de águas contaminadas, destaca algumas soluções com o objetivo de proteger o ecossistema marinho e, assim, fomentar uma economia do mar mais sustentável.
SEPARAR CORRETAMENTE OS RESÍDUOS
A colocação de resíduos em alto-mar continua a ser uma das principais preocupações ambientes, pelo foco de poluição que causa. Além de cerca de 2,5 milhões de toneladas de plástico no mar, as chamadas “marés negras”, manchas de hidrocarbonetos provenientes de petróleo e derivados, são outra das grandes ameaças ao ecossistema, representando 10% da poluição no mar segundo a Agência Portuguesa do Ambiente.
Para evitar a contaminação do meio marítimo por resíduos e químicos, é fundamental promover a correta separação através de processos de recolha, tratamento e reciclagem adequados.
VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS GERADOS PELAS ATIVIDADES
Também no sentido de evitar o descarte e desperdício destes resíduos, há algumas atividades que prolongam o seu ciclo de vida útil através da transformação em novas matérias. É o caso dos hidrocarbonetos transportados nos navios-tanque, que, corretamente recolhidos e processados, dão origem a novos fuels mais sustentáveis e reforçam a economia circular.
CONSUMO SUSTENTÁVEL E INFORMADO
A informação e educação para o tema da preservação do ambiente são fundamentais numa estratégia de sustentabilidade da atividade marítima. Por um lado, deve construir-se um quadro legal, apoios e políticas que fomentem opções mais seguras para os operadores e os envolvam na transição para uma atividade mais sustentável.
Por outro, a informação ao público é uma forma eficaz de alertar, prevenir e mudar comportamentos de risco sobre o meio marítimo, como o lixo no oceano, espécies animais ameaçadas ou perigo para a saúde pública.
Tanto enquanto entidades e empresas, como cidadãos individuais, é importante manter uma atitude constante de alerta e consciencialização para a forma como exploramos os recursos marítimos. Atitudes de prevenção contribuem para mitigar os riscos no ecossistema e na saúde pública, fomentando assim uma economia do mar mais sustentável para o futuro.
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