Mariana: peixes do Rio Doce ainda tem altos níveis de metais tóxicos
O desdobramento ocorreu no novembro de 2015 em Mariana (MG), cinco anos se passaram e os impactos da tragédia ainda estão presentes, a Rede Solos Bentos Rio Doce constatou um significativo número de metais e metalóides nas águas, no solo e também nos peixes, devido os rejeitos despejados pela Samarco (empresa responsável pelo rompimento da barragem do Fundão).
Cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeito espalharam-se ao longo do Rio Doce, causando impactos socioambientais em dezenas de municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Segundo os pesquisadores, foi constatada a presença de manganês, metal que pode gerar efeitos agonizantes à saúde humana, causando distúrbios neurodegenerativos, como Alzheimer e Mal de Parkinson, além de toxicidades cardiovasculares e danos ao fígado.
“A situação é complicada porque muitas pessoas que vivem ali não têm a menor condição de consumir outra proteína, que não a dos peixes”, pontua o professor Ângelo Bernardino.
Fonte: R7
