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Nascem dois filhotes de mico-leão-preto no zoologico de São Paulo

Nascem dois filhotes de mico-leão-preto no zoologico de São Paulo
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Fundação Zoológico registrou o nascimento de dois micos-leões-preto em 16 de agosto. Com a chegada dos novos moradores, a população de mico-leão-preto na Fundação soma 35 indivíduos. É a maior do mundo mantida sob cuidados humanos.

O nascimento dos dois filhotes ocorreu em uma área interna e restrita conhecida como “Micário”, local destinado à reprodução de três das quatro espécies de micos-leões existentes: mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) e o mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia).

DownloadDivulgação/Ana Maria Macagnan/ZooSP

Filhotes de mico-leão-preto, nascidos no Zoo de SP

Os filhotes vão permanecer com os pais por um longo período, recebendo todos os cuidados necessários para o pleno desenvolvimento. A dieta do mico-leão-preto na Fundação Zoológico é composta por cenoura, beterraba, abóbora, mamão, melão, maçã, ração específica para primatas, ovos e carne de frango cozidos. Como complemento nutricional, o primata recebe também grilo, tenébrio e baratas de espécies distintas.

Espécie ameaçada

A Fundação Zoológico é uma das poucas instituições que consegue reproduzir o mico-leão-preto em cativeiro, fato muito relevante para o futuro da conservação deste raro primata, ameaçada de extinção.

De acordo com o censo realizado no ano de 2019 com a espécie, a população cativa global é composta por apenas 61 indivíduos, número muito reduzido para um programa de conservação em longo prazo. Na natureza, a situação também é preocupante: a população está estimada em 1.400 indivíduos, apresentando um declínio continuado relacionado principalmente à perda, fragmentação e desconexão de habitat.

Os micos-leões-preto foram vítimas da crescente e desordenada ocupação humana, que avançou sobre seu habitat e o reduziu a poucos fragmentos isolados e altamente impactados pela ação do homem. O impacto foi tão grande que a espécie chegou a ser considerada extinta por mais de seis décadas, mas surpreendeu a comunidade científica ao ser novamente avistada em 1970, no Parque Estadual Morro do Diabo, no extremo oeste do estado de São Paulo.

Nestes últimos meses, a Fundação Zoológico também registrou outros importantes nascimentos de espécies nativas ameaçadas de extinção, tais como a arara-azul-de-lear e o sagüi-da-serra-escuro, reafirmando assim, o seu compromisso com a conservação da fauna.

Fonte: saopaulo.sp.gov.br

 

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Trajano Xavier

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