O “Tire Reef” da Flórida se tornou um desastre ambiental
Na década de 1970, alguém teve talvez a ideia mais idiota de todos os tempos – “reciclagem” de pneus velhos em recifes de “coral” artificiais.
Construídos em várias partes do mundo , os “recifes de pneus” eram vistos como uma forma de descartar milhões de pneus velhos que ainda não eram recicláveis. A esperança era que corais reais crescessem na estrutura e atraíssem peixes para a indústria pesqueira.
Em 1972, quase 2 milhões de pneus foram despejados na costa de Ft. Lauderdale. O “Osborne Reef” foi formado por 700.000 deles unidos por clipes ou faixas de nylon e aço.
Quase meio século depois, os clipes foram corroídos e o “recife” está se desfazendo.
O pequeno coral que cresceu neles foi destruído e o recife de pneus está batendo e danificando os recifes de corais próximos, especialmente durante as tempestades.
Milhares de pneus à deriva estão aparecendo nas praias até a Carolina do Norte.
O projeto agora é considerado um fracasso total e um desastre ambiental, custando milhões de dólares aos governos local, estadual e federal para limpar.
O governo federal emprestou ajuda enviando mergulhadores militares para remover 72.000 pneus entre 2007 e 2009 .
Este ano, o estado aprovou US$ 1,6 milhão para pescar mais 90.000, relata o Sun Sentinel .
Ainda assim, mais de meio milhão de pneus serão deixados apenas no Recife de Osborne.
Os pneus extraídos estão sendo usados para gerar eletricidade – “mais uma ideia de reciclagem que pode ser bem intencionada, mas ambientalmente insalubre”, diz GeologyIn.com .
A EPA diz que os combustíveis derivados de pneus são uma alternativa viável aos combustíveis fósseis.
No entanto, como o carvão, quando os pneus queimam, eles liberam carcinógenos de carbono, de acordo com o Sierra Club.
O pessoal da Geology In tem uma boa ideia. Recicle-os em calçadas de borracha:
“Ao contrário do concreto, as calçadas de borracha não sufocam as raízes das árvores nem são dobradas por elas, o que poderia ajudar a evitar a remoção das árvores.
“Como o Washington Post observou certa vez, ‘Calçadas de borracha – boas para as árvores, mais fáceis para os joelhos, sem rachaduras para quebrar as costas de sua mãe.’”
