Pinguim com aparência incomum foi encontrado na Antártica
Pinguim com aparência incomum foi encontrado na Antártica – Divulgação/Nigro et al
Um pinguim-gentoo com melanismo foi encontrado na Baía da Esperança, na Antártica, por pesquisadores argentinos. A condição genética do animal é rara e ocorre apenas em um a cada 250 mil pinguins. Em vez da tradicional plumagem branca no corpo, a dele é preta devido ao aumento da produção de melanina causada por uma mutação genética. Os cientistas explicam que a cor incomum do pinguim foi identificada como melanismo, uma condição genética que causa excesso de pigmento melanina nas penas.
Normalmente, os pinguins-gentoo têm coloração preta no topo das asas e branca no resto do corpo, com exceção das costas, negras. O peito é todo branco brilhante e apenas o bico é laranja. A cor do corpo dos pinguins ajuda a enganar predadores. Quando estão nadando, as costas pretas se misturam com o azul escuro do mar e vistos de baixo, o branco da barriga se confunde com a luminosidade do céu.
O pinguim melânico encontrado parecia estar com boa saúde e exibia comportamento normal. Ele é o segundo relato oficial de melanismo para a espécie, desde o primeiro em 1997, e é o primeiro relato para a colônia. A observação foi relatada em um artigo científico no jornal Polar Biology.
A descoberta do pinguim-gentoo com melanismo é importante para a ciência, pois pode ajudar a entender melhor a genética e a evolução dos pinguins.
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