Cientistas destacam perigo do consumo desses moluscos e alertam sobre os riscos da urbanização costeira e a importância do gerenciamento adequado de águas residuais
Uma colaboração internacional de cientistas liderada pela Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos, revelou a presença de bactérias e lixo humano na estrutura de ostras que vivem no Arquipélago de Mergui, em Mianmar. O estudo, que será publicado na edição de setembro da Science of the Total Environment, indicou a presença de plásticos, querosene, tinta, talco e até fórmula para bebês no organismo dos animais.
Os pesquisadores utilizaram tecnologia de ponta, como sequenciamento de DNA, para analisar os contaminantes presentes na água do mar e no organismo das ostras. Segundo eles, 5.459 possíveis patógenos humanos pertencentes a 87 espécies de bactérias foram encontrados graças à análise.