Projeto capacita mulheres para apicultura, garantindo autonomia financeira e segurança alimentar para suas comunidades
O clima quente e úmido, além de uma flora diversificada, com várias espécies de flores que oferecem néctar e pólen em abundância para as abelhas, garantem a Angola, na África, um grande potencial para investir na apicultura sustentável – que poderia, inclusive, tirar várias comunidades rurais do país da situação de pobreza.
Todo esse potencial, no entanto, vem sendo desperdiçado com técnicas de produção precárias e insustentáveis, que matam as abelhas e trazem problemas de saúde aos apicultores.
Pois uma iniciativa de uma universidade pública local, a UJES, em parceria com a UNCTAD, órgão da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, está transformando esse cenário: eles estão capacitando mulheres de comunidades rurais localizadas na região central de Angola sobre técnicas modernas e sustentáveis de apicultura, além de oferecerem todos os equipamentos de proteção que precisam para trabalhar na área.
A intenção é que elas possam produzir, de forma muito mais eficiente, mel de qualidade, além de outros subprodutos, como a cera, garantindo renda para suas famílias.
Ao aprenderem a cuidar das abelhas de forma correta, as apicultoras ainda contribuem para a conservação do inseto, que é um grande polinizador, garantindo também a segurança alimentar de suas comunidades.
A expectativa é de que a iniciativa garanta mais do que o dobro da produção atual de mel no país, transformando-o em um “produto verde” capaz de gerar empoderamento feminino e conservação ambiental, além de tirar da situação de pobreza as famílias dessas apicultoras, bem como suas comunidades rurais.
Fonte: The Greenest Post