São as marcas e os governos que têm de resolver os problemas da moda e não os consumidores
A indústria da moda tem vários problemas: desertos que servem de aterros para a roupa descartada, rios venenosos no Bangladesh e na Indonésia, a África estar a tornar-se no aterro das roupas descartadas pelos países ricos, microplásticos que entram nos oceanos quando lavamos a roupa sintética e muito mais.
Há muito por fazer:
- acabar com a poluição dos rios principalmente na Ásia;
- reduzir a quantidade de água usada na produção das peças de roupa;
- diminuir as emissões das indústrias têxtil e de couro;
- pagar salários dignos a quem confeciona as peças de roupa;
- não permitir o trabalho infantil na indústria da moda;
- parar de exportar as roupas descartadas pelos países ricos para os países menos desenvolvidos;
- diminuir a quantidade de roupa descartada que acaba em aterros ou incinerada;
- diminuir o excesso de produção de roupa a que as marcas se habituaram;
- melhorar a qualidade das peças;
- as máquinas de lavar a roupa e as ETAR têm de ter filtros que não permitam que os microplásticos das lavagens da roupa sintética cheguem aos oceanos;
- diminuir a quantidade de pesticidas e produtos químicos usados na produção do algodão;
- diminuir os produtos químicos tóxicos que se usam na produção das peças de roupa;
- aumentar a reciclagem da roupa.
E embora nos tenhamos acostumado a culpar os consumidores, são as marcas e os governos que têm que resolver os problemas da indústria da moda.
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