Zoológico mais antigo do Brasil liberta animais de enjaulamento e se torna BioParque

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Fundado há 138 anos ainda no período imperial, o Zoológico do Rio de Janeiro era o mais antigo do Brasil. Após fechar suas portas em novembro de 2020 e libertar todos os animais do enjaulamento, a atração será reinaugurada em julho deste ano, mas desta vez como BioParque do Rio, tornando-se um importante centro nacional de conservação da biodiversidade.

O fechamento do zoológico é uma resposta diante da pressão internacional de ativistas e defensores do fechamento total destes espaços, como vem acontecendo em boa parte do mundo. Assim, segundo os ativistas, os zoológicos promovem uma mercantilização dos animais e transformam a vida selvagem em entretenimento. De acordo com o BioParque, a instituição se comprometerá com as melhores práticas internacionais para garantir maior bem-estar animal, como o fim do enjaulamento e espaços mais amplos para os animais silvestres que continuarão a viver lá.

No espaço vivem quase cinquenta espécies de animais ameaçadas de extinção, dentre eles a onça-pintada, o lobo-guará e a anta. Então o BioParque terá diversas áreas divididas, reproduzindo o habitat natural de mais de 800 espécies de animais. Enquanto o espaço “Aventura Selvagem”, reunirá animais africanos como hipopótamos, zebras, girafas e impalas, o setor “Aves do Brasil”, terá mais de 220 aves representantes de biomas brasileiros.

E falando sobre bem-estar animal, você se lembra que em uma decisão tomada em Genebra em 2020, diversos países aprovaram uma proposta que diz que os elefantes africanos estão proibidos de serem vendidos a zoológicos e só podem ser exportados para a África ou se um país puder comprovar que irá comprá-lo para fins de conservação.