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Entidade social transforma quintal em horta orgânica

Entidade social transforma quintal em horta orgânica
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Canteiros de jardim foram transformados em uma horta diversa no Fundo Social de Solidariedade de Louveira, no interior de São Paulo. A entidade, ligada à prefeitura, que atende famílias em situação de vulnerabilidade social agora pode doar alimentos frescos para quem mais precisa. Há hortaliças, plantas medicinais, temperos e legumes.

Alface, couve, rúcula, salsinha e cebolinha são alguns dos itens cultivados no local. E o melhor: sem uso de agrotóxicos.

Tudo começou com o plantio de plantas medicinais, como erva doce e hortelã, que eram usadas para preparar chás aos trabalhadores do Fundo Social. O passo seguinte foi estender o cultivo de hortaliças e temperos até chegar ao ponto atual em que podem ser encontrados até mandioca, abóbora e beterraba. Ou seja, é possível montar uma cesta de alimentos completa.

E é isso que a entidade social começou a fazer. Em novembro, já foram doadas seis cestas com os produtos da horta para famílias cadastradas junto ao Fundo Social.

“Gosto muito de flores e plantas e surgiu a ideia de trazer mudas de chá. No início pensei em usar somente para os funcionários, mas o Seu Angelo teve a ideia de usar todo o espaço plantando mudas de rúcula, abobrinha, temperos. Quando os canteiros ficaram prontos, vimos que tínhamos o bastante para levar para algumas famílias assistidas pelo Fundo Social”, afirma Magali Steck, presidente do Fundo Social e idealizadora da horta.

‘Seu Angelo’ é Angelo Custodio da Cruz, funcionário responsável pelos jardins do imóvel. “A gente aproveitou um espaço que ninguém usava, só de grama, para criar a horta aos poucos. Ela ficou muito bonita. Nós temos muito orgulho de produzir esses alimentos”, afirma ele.

Ambos estimulam a todos que façam hortas domésticas e cultivem seus próprios alimentos em casa. Além de mais saudável, é uma ferramenta que pode funcionar como uma terapia, como é o caso da horta cultivada no asilo São Vicente de Paulo, em Rio Claro, interior de São Paulo. A instituição reconhece a importância do contato com a natureza na terceira idade e os benefícios de colocar a mão na terra. É uma maneira de fortalecer a saúde física e mental.

Por Ciclovivo

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Trajano Xavier

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