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Conheça a ave amazônica que impressiona com sua plumagem negra

Conheça a ave amazônica que impressiona com sua plumagem negra
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A ave, que se chama gavião-de-anta, está presente em toda a região da Amazônia Legal e Internacional

O gavião-de-anta é uma das aves que fazem parte da família dos falconídeos da floresta amazônica. Eles costumam ser encontrados às margens de rios e bordas de matas presentes em toda a região da Amazônia Legal e Internacional, que vai desde Estados como Mato Grosso, Maranhão e Rondônia até países como Guiana, Suriname e Peru.

O falcão (Daptrius ater) que é popularmente chamado de gavião, ganha outros nomes pela região amazônica. Os indígenas do Estado de Mato Grosso, por exemplo, a chamam de caracara-í; os indígenas do Amazonas a chamam de cã-cã. Mas o que atrai atenção e a faz popular mesmo é sua plumagem absolutamente negra.

Na base da cauda existe uma faixa branca e a face, desprovida de penas, possui as cores amarelo ou laranja. O bico é curto e curvado. A medida da ave varia entre 41 e 47 centímetros de comprimento. A fêmea pode pesar entre 350 a 440 gramas, enquanto o macho pesa 330 gramas.

Gavião-de-anta em Rio Cristalino, Mato Grosso (Foto: Reprodução/Jacques Erard)

O gavião-de-anta vive em grupos familiares de três a cinco indivíduos e em fase de reprodução ele constrói um ninho em árvores altas, podendo gerar de dois a três ovos amarelados e manchados de marrom. A caça é variada: a ave consome carniça, larvas de besouros, sapos, lagartos e até mesmo filhotes de pássaros, pequenos mamíferos e peixes. Também consome frutos, como cocos de buriti e de dendê. Durante as queimadas, as aves se alimentam de animais em fuga, além de tirarem carrapatos de antas e veados.

Origem do nome
As tribos indígenas acreditam que a relação entre a ave e a anta faz parte da cadeia alimentar do gavião. Segundo as lendas, a anta tinha o hábito de piar assim que ouvia a vocalização do pássaro, e imediatamente a ave se aproximava atendendo ao chamado da anta, na intenção de se alimentar dos carrapatos que a incomodavam.

Fonte: Portal Amazônia

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Trajano Xavier

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