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Eco Flame recicla redes de pesca fantasma com apoio de ONGs

Eco Flame recicla redes de pesca fantasma com apoio de ONGs
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Empresa vai doar 5% do faturamento para o Projeto Tamar e reformar base da praia do Forte. Foto: Divulgação / Eco Flame

De acordo com o Greenpeace, redes de pesca são as campeãs do impacto ambiental nos mares do planeta e correspondem a mais de 85% do lixo plástico encontrado nos oceanos.

Pensando em uma solução para minimizar o impacto deste tipo de resíduo, a marca brasileira Eco Flame Garden desenvolveu uma linha de móveis fabricadas com as redes perdidas e abandonadas nas praias do país.

O projeto conta com apoio de ONGs parceiras, que coletam os resíduos utilizados nos processos de confecção dos estofados, disponíveis em sete modelos.

A iniciativa conta também com apoio do Projeto Tamar e foi apresentada ao público no último dia 23 de setembro em Florianópolis (SC). A cada item da coleção vendido, 5% do valor será doado para o projeto.

Além disso, a Eco Flame se comprometeu em reformar espaços da base do Tamar na praia do Forte (BA), berço do movimento de proteção das tartarugas marinhas no Brasil.

Pesca fantasma

Um estudo da Maré Fantasma estima que 25 milhões de animais marinhos são impactados pela pesca fantasma na costa brasileira e as tartarugas são uma das espécies que mais sofrem com este tipo de poluição.

As principais responsáveis, segundo a Maré Fantasma, são as redes utilizadas nas modalidades artesanal e industrial. Aproximadamente 580 kg são perdidas todos os dias em nossos sete mil quilômetros de costa.

No mundo, as estimativas indicam pelo menos 640 mil toneladas de petrechos de pesca abandonados, perdidos ou descartados nos oceanos todos os anos.

Fabricados em diferentes tipos de plástico, esses materiais podem demorar até 600 anos para se degradar completamente na natureza.

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Trajano Xavier

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