Iniciativas brasileiras lideradas por mulheres indígenas ganham prêmio da ONU de conservação ambiental
O Prêmio Equador, promovido pelo Pnud, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, para reconhecer iniciativas de promoção e conservação ambiental implementadas em todo o mundo, divulgou a lista de vencedores de sua edição 2022.
Foram 10 ganhadores eleitos por um juri especializado. Entre eles, duas iniciativas brasileiras, lideradas por mulheres indígenas.
A primeira delas é a Associação Rede de Sementes do Xingu, no Mato Grosso, que reúne 25 mulheres de comunidades indígenas locais que trabalham na coleta e comercialização em larga escala de mais de 220 espécies de sementes, a fim de promover o reflorestamento na Amazônia e no Cerrado. Juntas, elas já geraram mais de US$ 700 mil em receita local, contribuindo para o empoderamento de toda a comunidade indígena da região.
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Já a segunda iniciativa é a Associação Bebô Xikrin do Bacajá, que atua na Terra Indígena Trincheira Bacajá, no Pará. As mulheres Xikrin da organização desenvolveram juntas um sistema de produção sustentável do óleo de coco. Segundo o Prêmio Equador, elas “transformaram saberes ancestrais de sua aldeia em uma oportunidade de negócio que financia a conservação de suas terras“.
As outras 8 iniciativas premiadas são da Austrália, Canadá, Argentina, Moçambique, República Democrática do Congo, Gana, Equador e Panamá. Ao todo, 500 iniciativas, de 109 diferentes países, foram selecionadas para concorrer ao prêmio.
Os ganhadores do Prêmio Equador 2022 receberão seus reconhecimentos em cerimônia virtual oficial, que acontecerá em 30 de novembro.
Fonte: The Greenest Post